sábado, 15 de maio de 2010
Objetivo
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Formação e Composição do Universo
A palavra “Universo” significa tudo o que existe: o Sol, a Lua, as Estrelas, a Terra e tudo o que há nela, os outros planetas e tudo em que quiseres pensar.
Estende-se para além de tudo o que consegues ver com o telescópio mais potente.
Os cientistas acreditam que o Universo se formou a partir de uma grande explosão (Big Bang), teoria científica que defende surgimento do universo a partir de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos.
Antes dessa explosão, todo o material do Universo estava misturado e amontoado. A explosão separou as diversas partes, enviando gases incandescentes e corpos voadores em todas as direcções.
Após centenas de milhões de anos, formaram-se as galáxias a partir do turbilhão gasoso proveniente da explosão. Mais tarde, e a partir dos gases que ainda ficaram nas galáxias, formaram-se as estrelas e os planetas.
Composição do Universo
De que é composto o Universo? Essa pergunta é curiosa e ao mesmo tempo comum, afinal o que compõe as estrelas, a água, a terra, os seres humanos e tudo que os cerca? Tudo provém da matéria e a matéria é constituída de átomos. Sobre o núcleo atômico sabe-se que é constituído de prótons e nêutrons, aliás, essa teoria existe desde o ano de 1932, já nessa época defendia-se a idéia do átomo ser indivisível e recebeu a denominação de partícula fundamental.
Foram necessários vários anos de estudo para se chegar a essa concepção de átomo, e atualmente se faz importante o conhecimento da teoria atômica para entender a tecnologia presente o tempo todo em nossas vidas como, por exemplo, aparelhos eletrodomésticos como o forno microondas, a televisão, esses aparelhos possuem seus princípios de funcionamento baseados no átomo.
Os átomos possuem a propriedade de se agregar com outros átomos e compor diferentes materiais, é simples! Quando um átomo se junta com outro átomo logo surgem as moléculas, e essas por sua vez podem se unir a outras moléculas dando origem a moléculas cada vez maiores, até que se chegue no produto final: a composição da matéria.
Para um melhor entendimento acompanhe o seguinte raciocínio:
O ouro é uma matéria, mas se ele é usado para se obter uma jóia, esse produto será considerado um objeto. Assim também acontece com a madeira, é uma matéria que dá origem a diferentes objetos: cadeiras, mesas, etc.
E é basicamente assim que é formado tudo que vemos ao nosso redor, e esse conceito vai mais além, faz parte da composição do que não temos contato, como as estrelas, a lua, o sol, enfim, o átomo compõe o Universo.
Astros do Sistema Solar
A um conjunto de planetas que giram em torno de uma estrela chama-se sistema planetário. O sistema solar é um sistema planetário.
O sistema solar é constituído pelo Sol , planetas alguns tendo um ou mais satélites, asteróides, meteoróides e cometas. O sistema solar formou-se a partir de uma nebulosa em contracção e rotação.
•Formação do Sistema Solar
Os planetas, os seus satélites e os asteróides descrevem órbitas quase circulares.
•Características do Sistema solar
O Sol, os planetas e os seus satélites possuem movimentos de translação e de rotação.
Período de translação : tempo que um astro demora a descrever uma órbita completa no espaço.
Período de rotação : tempo que um astro demora a descrever uma volta completa em torno do seu eixo.
Corpos Menores do Sistema Solar
Asteróides
Asteróides são um grupo numeroso de pequenos corpos (planetas menores) com órbitas situadas na grande maioria no Cinturão Principal de Asteróides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, a uma distância média da ordem de 2,8 unidades astronômicas (UA) do Sol. Mais de 12000 asteróides têm órbitas bem determinadas. Eles orbitam o Sol aproximadamente na mesma direção dos planetas (de oeste para leste) e a maioria no mesmo plano. A partir de 1992 foram descobertos vários asteróides além da órbita de Netuno, chamados objetos transnetunianos. A maioria desses objetos têm órbitas alinhadas com a eclíptica, formando um anel em torno do Sol, a uma distância média de 40 UA, chamado "Cinturão de Kuiper". Todos os asteróides são menores do que a Lua.
Asteróides do Cinturão Principal
O Cinturão de Asteróides principal contém asteróides com semi-eixo maior de 2,2 a 3,3 UA, correspondendo a períodos orbitais de 3,3 a 6 anos. Provavelmente mais de 90% de todos os asteróides estão neste Cinturão. Os grandes asteróides têm densidade da ordem de 2,5 g/cm3.
O maior asteróide do Cinturão principal, e o primeiro asteróide conhecido é Ceres, descoberto em 1801 pelo italiano Giuseppe Piazzi (1746-1826), com massa de um centésimo da massa da Lua, e diâmetro de 1000 km. Nessa época os astrónomos estavam procurando insistentemente um planeta que, de acordo com a lei de Titius-Bode, deveria existir entre as órbitas de Marte e Júpiter. Piazzi achou que tinha encontrado tal planeta, mas em seguida as descobertas de novos "pequenos planetas" nessa região se multiplicaram, e todos foram agrupados sob o nome de "asteróides. Pallas foi descoberto em 1802, por Heinrich Wilhelm Mattäus Olbers (1758-1840) e Juno em 1804 por Karl Ludwig Harding (1765-1834).
O asteróide Ida, com 50 km de diâmetro, foi fotografado em 1993 pela sonda Galileo e foi então descoberto que ele possui um satélite, Dactyl, de 1,5 km de diâmetro, a 100 km de distância. Aproximadamente 10% dos asteróides têm satélites.
Asteróides do Cinturão de Kuiper
Este cinturão foi predito pelos cálculos do astrônomo irlandês Kenneth Essex Edgeworth (1880-1972) em 1949 e do holandês Gerard Peter Kuiper (1905-1973) em 1951. Esta teoria reapareceu no início dos anos 1970, quando simulações numéricas provaram que os cometas de longo período, provenientes da Nuvem de Oort, não podem ser capturados pelos planetas gigantes do sistema solar para transformarem-se em cometas de curto período. Desde a primeira descoberta de um asteróide transnetuniano por David C. Jewitt & Jane X. Luu em 1992, foram descobertos mais de 1000 asteródes do Cinturão de Kuiper, a maioria com cerca de 100 km de diâmetro. Eris com 1200 km de raio, Plutão com 1160 km, Caronte com 635 km, 2005 FY9 com cerca de 625 km, Haumea (2003 EL61) com cerca de 600 km, Sedna com cerca de 750 km, 2004 DW com cerca de 750 km, Quaoar, com 625 km de raio, Ixion, com 550 km, Varuna, com 450 km de raio e 2002 AW197, também com 450 km de raio, são alguns dos maiores asteróides do cinturão de Kuiper. Devem existir mais de 70 000 asteróides com mais de 100 km de diâmetro no cinturão de Kuiper.
O asteróide transnetuniano 2001 KX76 , com 1200 km de diâmetro, desbancou Ceres como o maior asteróide conhecido até então. Na figura ao lado, as distâncias não estão em escala.
O asteróide Quaoar foi descoberto em 2002 por Michael E. Brown e Chadwick Trujillo, do Caltech. Tem cerca de 1250 km de diâmetro e está localizado a cerca de 1,6 bilhões de km além de Plutão, no cinturão de Kuiper. Seu nome oficial é 2002 LM60, mas os descobridores o chamaram de Quaoar, ''força de criação'' na língua da tribo Tongva, os primeiros habitantes da bacia de Los Angeles.
O asteróide Sedna, com diâmetro entre 1300 e 1600 km, com 3/4 do tamanho de Plutão, que tem 2240 km de diâmetro, estava a uma distância de 13 bilhões de km, além do cinturão de Kuiper, pois sua distância de periélio é de 76 UA. Seu nome oficial é 2003.
Eris (2003 UB313), um asteróide do cinturão de Kuiper (asteróide transnetuniano), descoberto em 2005 por Michael E. Brown (1965-), Chadwick A. Trujillo (1973-) e David Lincoln Rabinowitz (1960-), é maior do que Plutão, conforme as medidas feitas com o Telescópio Espacial Hubble em 9 e 10 de dezembro de 2005, que resultaram em um diâmetro de 2398 ± 97 km, comparado com 2288 km de Plutão. Provavelmente foi deslocado de sua órbita por Netuno, e tem um plano de órbita bem inclinado em relação ao dos planetas (44°).
Até mar/2008 existiam 404 578 asteróides catalogados, e 2 461 cometas.
Asteróides muito pequenos são chamados meteoróides.
Cores de 6612 asteróides imageados pelo Sloan Digital Sky Survey, dos 204 mil objetos com movimento detectados até 2004, de acordo com Zeljko Ivezic, Mario Juric, Zagreb University, Robert Lupton, Serge Tabachnik e Tom Quinn. No eixo vertical, sin(i) é o seno do ângulo de inclinação da órbita em relação a eclíptica. As cores estão correlacionadas à composição química.
Planetas anões
Desde agosto de 2006 o sistema solar tem uma nova categoria de objetos, que são os planetas anões. Enquadram-se nessa categoria objetos que:
1. estão em órbita em torno do Sol (como os planetas);
2. têm forma determinada pela auto-gravidade, ou seja, são esféricos (como os planetas);
3. não tem tamanho significativamente maior do que os outros objetos em sua vizinhança (ao contrário dos planetas).
Até o momento, os planetas anões do sistema solar são Éris, Plutão, Ceres, Haumea e Makemake.
Plutão tem 3 satélites. Imagens de maio de 2005 obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble mostraram, além do satélite Caronte descoberto em 1978, dois outros objetos menores orbitando Plutão. Em fevereiro de 2006 novas observações confirmaram estes dois novos satélites, chamados de Hydra (monstro com corpo de serpente e nove cabeças - S/2005 P1) e Nix (deusa da escuridão, S/2005 P2).
Meteoros
Meteoros são pequenos asteróides (meteoróides) que se chocam com a Terra. Ao penetrar na atmosfera da Terra geram calor por atrito com a atmosfera, deixando um rastro brilhante facilmente visível a olho nu, chamados de estrelas cadentes. O termo vem do grego meteoron, que significa fenômeno no céu. Existem aproximadamente 2000 asteróides com diâmetro maior de 1 km, que se aproximam da Terra, colidindo com uma taxa de aproximadamente 1 a cada 1 milhão de anos. 2 a 3 novos são descobertos por ano e suas órbitas são muitas vezes instáveis, devido a interações gravitacionais com os vários corpos (planetas e asteróides).
Chuvas de Meteoros
Quando a Terra cruza a órbita de um cometa, encontra poeira ejetada deste e uma chuva de meteoros ocorre.
Meteoritos
Meteoritos são meteoróides que atravessam a atmosfera da Terra sem serem completamente vaporizados, caindo ao solo. Do estudo dos meteoritos se pode aprender muito sobre o tipo de material a partir do qual se formaram os planetas interiores, uma vez que são fragmentos primitivos do sistema solar.
Existem 3 tipos de meteoritos: os metálicos, os rochosos, e os metálico-rochosos. Os rochosos são os mais abundantes, compreendendo 90% de todos meteoritos conhecidos. Um tipo de meteoritos rochosos são os condritos carbonáceos, que representam o tipo mais antigo de meteoritos, com aproximadamente 4,5 bilhões de anos e parecem não ter sofrido qualquer alteração desde a época de sua formação. Os metálicos são compostos principalmente de ferro e níquel. Na Terra caem aproximadamente 25 milhões por dia, a grande maioria com algumas microgramas.
Em agosto de 1996 cientistas da NASA revelaram evidências indiretas de possíveis fósseis microscópicos que poderiam ter se desenvolvido em Marte 3,6 bilhões de anos atrás, no meteorito marciano ALH84001. Sua denominação vem do fato de ter sido o meteorito número 001, colectado em 1984, na região chamada Allan Hills, na Antártica. Este meteorito, de 1,9 kilos, é um dos 30 meteoritos já coletados na Terra que acredita-se foram arrancados de Marte por colisões de asteróides. ALH84001 cristalizou-se no magma de Marte 4,5 bilhões de anos atrás, foi arrancado de Marte 16 milhões de anos atrás e caiu na Antártica 13 mil anos atrás. Ele mostra traços de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e depósitos minerais parecidos com os causados por nanobactérias na Terra e, portanto, indicando que poderia ter havido vida em Marte no passado remoto. Esta é a primeira evidência da possível existência de vida fora da Terra e levanta a questão de se a vida começou em outros pontos do Universo além da Terra, espontaneamente. Em outubro de 1996, cientistas ingleses descobriram traços de carbono orgânico em outro meteorito marciano, ETA79001, novamente uma evidência circunstancial para a qual vida é somente uma das possíveis interpretações. Entretanto muitos cientistas argumentam que os resíduos são na realidade partes de superfícies de cristais de piroxeno e carbonatos e não nanofósseis. A sonda Sojourner, da missão Mars Pathfinder de julho a setembro de 1997, comprovou que a composição química das rochas marcianas é de fato muito similar à composição dos meteoritos como o ALH84001.
Impactos na Terra
Duas vezes no século XX grandes objetos colidiram com a Terra. Em 30 de junho de 1908, um asteróide ou cometa de aproximadamente 100 mil toneladas explodiu na atmosfera perto do Rio Tunguska, na Sibéria, derrubando milhares de de árvores e matando muitos animais.
O asteróide, rochoso, explodiu no ar e somente pequenos pedaços, encrustados nas árvores, foram encontrados. Simulações indicam que o asteróide deveria ter 30 a 60 metros de diâmetro e energia equivalente de 5 a 15 Mton TNT, uma bomba de hidrogênio (a primeira bomba de hidrogênio, chamada Bravo, foi testada em 1 de março de 1954, pelos americanos, no Atol de Bikini, e tinha 15 Mton TNT. A bomba de hidrogênio mais poderosa foi testada pelos russos e atingiu 50 Mton TNT). Várias testemunhas viram quando o meteorito/meteoro explodiu no ar.
O segundo impacto ocorreu em 12 de fevereiro de 1947, na cadeia de montanhas Sikhote-Alin, perto de Vladivostok, também na Sibéria. O impacto, causado por um asteróide de ferro-níquel de aproximadamente 100 toneladas que se rompeu no ar, foi visto por centenas de pessoas e deixou mais de 106 crateras, com tamanhos de até 28 m de diâmetro e 6 metros de profundidade. M de 28 toneladas em 9000 meteoritos metálicos foram recuperados. O maior pedaço pesa 1745 kilos.
Esta foto mostra a recuperação do maior pedaço do meteorito de Sikhote-Alin, de 1745 kg, sendo tirado de sua cratera por um caminhão. Mais de 9000 pedaços, compondo 28 toneladas foram recuperados.
Em 18 de janeiro de 2000, um meteoro explodiu sobre o território de Yukon, no Canadá, gerando uma bola de fogo brilhante detectada por satélites de defesa e também por sismógrafos. Em referência ao local da queda, foram recuperados alguns pedaços, 850 g, do meteoro que deve ter tido 200 toneladas e 5 m de diâmetro.
A cada dia a Terra é atingida por corpos interplanetários, a maioria deles microscópicos, com uma massa acumulada de 10 000 toneladas.
A extinção dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás, é consistente com um impacto de um asteróide ou cometa de mais de 10 km de diâmetro, que abriu uma cratera de 200 km de diâmetro perto de Chicxulub, na península de Yucatan, no México. O impacto liberou uma energia equivalente a 5 bilhões de bombas atômicas como a usada sobre Hiroshima em 1945. A imagem mostra as variações gravimétricas do local, já que parte está sob o oceano. Outras crateras com a mesma idade têm sido descobertas, como a cratera Boltysh, de 24 km de largura na Ucrânia e a cratera Silverpit, no fundo do Mar do Norte na costa da Inglaterra, com 19 km de largura. A proposta de que a grande extinção de organismos terrestres e marinhos, vertebrados e invertebrados que ocorreu há 65 milhões de anos (transição do período Cretáceo para o Terciário) tem origem num grande impacto é do físico americano Luis Walter Alvarez (1911-1988), ganhador do prêmio Nobel em 1968 por seus estudos de partículas sub-atômicas, e seu filho Walter L. Alvarez (1940-), geólogo americano, que notaram que a extinção se deu por alterações climáticas que atingiram toda a Terra, com um esfriamento na superfície e pela existência de uma fina camada de argila com uma alta taxa de irídio (um metal raro, similar à platina), com uma concentração 30 vezes maior do que a média de 0,3 partes por bilhão, em mais de cem partes do globo nesta época, consistente com uma grande nuvem de pó que se espalhou por todo o planeta, cobrindo a luz do Sol. Com a queda da fotossíntese, as plantas morreriam e os dinossauros morreriam por falta de alimentos. Um evento similar poderia ser uma grande explosão vulcânica, mas isto não explicaria a deposição de irídio, nem a existência da cratera de Chicxulub. Irídio é encontrado no interior da Terra, mas os asteróides são mais ricos em irídio do que a crosta da Terra.
Outros grandes impactos sobre a Terra podem ter causado o rompimento do grande supercontinente, Pangea, 250 milhões de anos atrás, e outro há 13 mil anos, cerca de 10 mil a.C., no fim do último período glacial, quando os mamutes desapareceram.
Leis de Kepler
O astrônomo Tycho Brahe (1546-1601) realizou medições de notável precisão. Johannes Kepler (1571-1630), discípulo de Tycho Brahe, utilizando os dados colhidos por seu mestre, descreveu, de modo singelo e preciso, os movimentos planetários.
1.a Lei (Lei das órbitas):
– O segmento de reta traçado do centro de massa do Sol ao centro de massa de um planeta do Sistema Solar varre áreas iguais em tempos iguais.
Importante!
Consideremos a figura acima, que representa um planeta em quatro posições de sua órbita elíptica em torno do Sol. O ponto mais próximo do Sol chama-se periélio e o mais afastado, afélio.
a) No periélio, a velocidade escalar de um planeta tem módulo máximo, enquanto que, no afélio, tem módulo mínimo.
b) Do periélio para o afélio, um planeta descreve movimento retardado, enquanto que, do afélio para o periélio, movimento acelerado.
3.a Lei (Lei dos Períodos):
– Para qualquer planeta do sistema solar, o quociente entre o cubo do raio médio (r) da órbita e o quadrado do período de revolução (T) em torno do Sol é constante.
Na figura, as distâncias do afélio e do periélio ao centro de massa do Sol são a e p.
Raio médio da órbita (r) – A média aritmética entre a e p:
T é o período de revolução do planeta em torno do Sol (intervalo de tempo também chamado de ano do planeta).
Os planetas do Sistema Solar
OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR
"2 FAMÍLIAS DE PLANETAS"
Os nove planetas do sistema solar diferenciam-se em dimensão e aspecto. Entretanto, podem ser classificados em 2 grupos : os 4 planetas mais próximos do sol são conhecidos como planetas terrestres, ou telúricos; os 4 seguintes, como planetas gasosos, ou gigantes gasosos.
Plutão, o 9.º planeta, não se enquadra nessa classificação.
PLANETAS TERRESTRES
No sistema solar interior, mais quente, os restos rochosos da nebulosa deram origem aos planetas. As rochas, muito numerosas, chocaram-se entre si, formando aglomerados cada vez maiores. Estes, atraindo-se uns aos outros pela força da gravidade, resultaram nos 4 planetas terrestres – MERCÚRIO, VÊNUS, TERRA e MARTE.
A superfície de tais planetas sofreu um aquecimento devido ao constante bombardeio das rochas que orbitavam ao redor do disco central. Contribuiu também para tal aumento de temperatura, a radiatividade própria do interior
dos planetas. Como conseqüência do aumento de temperatura, os metais que compunham parcialmente os planetas fundiram-se e penetraram nas áreas centrais, dando origem à formação de veios e depósitos.
PLANETAS GASOSOS
No sistema solar exterior, talvez em virtude da presença de um maior número de aglomerados ou à abundância de água a uma notável distância do sol, formaram-se corpos muito compactos, rodeados de famílias inteiras de satélites. A massa desses corpos era cerca de 10 vezes maior que a Terra, e sua gravidade suficientemente elevada para reter densas atmosferas, que se haviam formado pela atração de parte da nuvem de gás que ainda rodeava o sistema solar primitivo. Assim formaram-se em tais regiões os 4 planetas gasosos gigantes – JÚPITER, SATURNO, URANO e NETUNO.
Localizado nos limites do sistema solar, PLUTÃO é diferente de todos os outros. Trata-se de um planeta pequeno, seu diâmetro equivale a menos da metade do de Mercúrio e menos de 1/5 do diâmetro da Terra, e sua massa é igual à quinta parte da massa lunar. É possível que sua origem não seja a mesma dos demais planetas.
ASTERÓIDES
Parte dos resíduos rochosos de menores dimensões do sistema solar primitivo deu origem a um cinturão ( "o cinturão de asteróides") localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter. Calcula-se que a massa total dos asteróides do cinturão é equivalente a aproximadamente a milésima parte da massa da Terra.
SATÉLITES E ANÉIS
Assim como a Terra, a maior parte dos planetas possui um ou mais satélites naturais (luas): Mercúrio e Vênus são os únicos que não os possuem.
Os 4 planetas gigantes estão rodeados de numeras famílias de satélites que orbitam em torno do planeta como se fossem sistemas solares em miniatura e também possuem belíssimos anéis. Os mais conhecidos e espetaculares são os de Saturno, mas Júpiter, Urano e Netuno também os possuem. Os anéis são formados por fragmentos rochosos e partículas de pó e gelo.
Sistema Solar
SISTEMA SOLAR Conjunto de nove planetas, entre os quais a Terra, 61 satélites naturais, milhares de asteróides, meteoróides e cometas, que gravitam em torno do Sol, além de gás e poeira interplanetários. Formado há cerca de 5 bilhões de anos, o Sistema Solar localiza-se no Braço de Órion da Galáxia Via Láctea, a aproximadamente 33 mil anos-luz de seu centro.
Planetas – São corpos celestes sem luz própria e relativamente frios que giram ao redor de uma estrela. No Sistema Solar existem nove planetas conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Entre 1995 e 1996 são descobertos cerca de 12 novos planetas, todos eles fora do Sistema Solar. Em torno dos planetas do sistema solar giram corpos celestes conhecidos como satélites.
Asteróides e meteoróides – Os asteróides são pequenos corpos celestes, com diâmetro inferior ao de Ceres (1.003 km), o maior de todos. Grande parte deles está localizada entre Marte e Júpiter, numa região conhecida por cinturão de asteróides. Os meteoróides são fragmentos de matéria com tamanho maior do que uma molécula e menor do que um asteróide. Ao entrarem na atmosfera terrestre se aquecem produzindo um fenômeno luminoso chamado meteoro. Ao atingir a superfície, recebem o nome de meteoritos. O maior meteorito (em massa) é o Hoba, que pesa 60 t e caiu na África do Sul.
Consequencias do Movimento de Rotação
Este movimento da Terra em volta do seu eixo imaginário tem as suas conseqüências.
• A sucessão dos dias e das noites (se a Terra não girasse, era sempre de dia, na parte virada para o Sol, e sempre de noite, na parte escura).
• O movimento aparente do Sol, durante o dia (Nós falamos em nascer e pôr do Sol, observando o seu movimento ao longo do dia - movimento este que não existe, pois o Sol está fixo no centro do Sistema Solar e a Terra é que roda).
• O movimento aparente das estrelas, durante a noite (pela mesma razão acima).
• A variação da obliquidade dos raios solares, num mesmo lugar, ao longo do dia (ao longo do dia, os raios solares apresentam diferentes inclinações, em relação à superfície da Terra).Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel primordial no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.
A velocidade na superfície da Terra varia conforme a latitude. No Equador, ela é extremamente alta e vai diminuindo conforme se aproxima dos pólos. Esse fato faz com que qualquer massa de ar movendo-se livremente (vento) seja desviada quando se desloca sobre a superfície. Este desvio acontece em relação ao solo. A Terra sai de baixo e o vento continua seu trajeto.
Como estamos na superfície da Terra e não percebemos que estamos em rotação, esse efeito é observado como se o vento fizesse uma curva.
Numa carta geral dos oceanos vamos observar que as correntes oceânicas também obedecem essa propriedade. Responsabilizamos a esse efeito o aparecimento de uma força que chamaremos de Coriolis. Portanto, a “Força de Coriolis” é somente uma força aparente, mas o desvio, é um desvio real.
A rotação da Terra (origem da força de Coriolis) e a mudança na direção do vento com a latitude (de Leste nos trópicos e de Oeste em latitudes médias) causam a circulação dos oceanos. Essa circulação acontece no sentido horário no hemisfério norte e anti-horário no hemisfério sul.
A Formação dos ventos na superfície da Terra
Acho que a compreensão geral da formação dos ventos é muito importante para a bagagem dos conhecimentos de um navegador. O vento, que é o deslocamento de uma massa de ar, ocorre quando duas massas de ar de densidades diferentes (pressões diferentes) se interagem. Aparece um fluxo de ar da região da maior pressão para a região de menor pressão até estabilizar as pressões entre essas regiões.
A força que leva o ar de uma alta para uma baixa pressão é chamada força de gradiente de pressão. Esse é o processo inicial de formação dos ventos. Quando o vento começa a tomar velocidade aparece a interferência da rotação da Terra
Se a Terra não girasse, o ar sopraria diretamente da alta para a baixa pressão. Isso realmente ocorre no movimento do ar em pequena escala, mas quando ele se move sobre uma grande distância é desviado devido a rotação da Terra sobre seu eixo.
Ventos Alísios
Os Ventos Alísios são ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais, sendo muito comuns na América Central. São o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão, nos trópicos, para zonas de baixa pressão no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.
O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para Sudoeste, enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste para o Noroeste.
A sua influência é mais marcante no clima de regiões costeiras e de baixa latitude, exercendo grande importância na meteorologia insular.
Os ventos regulares que durante o ano sopram regularmente de NE no hemisfério Norte e do SE no do Sul. A partir dos 30º vão diminuindo de intensidade em direção ao Equador até se extinguirem formando ali a zona de calmarias equatoriais.
Os contra-alísios sopram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.
Os contra-alísios são ventos secos e os responsáveis pelas calmarias tropicais secas que geralmente ocorrem ao longo dos trópicos.
Os maiores desertos da Terra encontram-se junto a essas zonas atravessadas pelos trópicos.
Os ventos contra-alísios ocorrem em duas faixas do globo divididas pela linha do Equador, e se formam pelo aquecimento do ar junto à região equatorial. Estes ventos secos dissipam a cobertura de nuvens, permitindo que mais luz do Sol aqueça o solo. A maioria dos grandes desertos da Terra está em regiões cruzadas por ventos contra-alísios. O maior deserto do nosso planeta, o Saara, no norte da África, que já experimentou temperaturas de 57°C, é um deserto de ventos contra-alísios.
Movimento de Rotação
A rotação consiste no movimento giratório da Terra em torno do seu eixo, uma linha imaginária que passa pelo centro da Terra e que atravessa a superfície desta nos chamados pólos Norte e Sul (figura 1.5). O pólo Norte é o ponto da Terra de onde se vê a estrela Polar quase por cima. O pólo Sul é o ponto oposto, do outro lado da Terra. Daí não se vê a estrela Polar. Não faz sentido dizer que o pólo Norte está por cima do pólo Sul, uma vez que as noções de “cima” e “baixo” dependem do ponto de vista: para uma pessoa no pólo Norte, o pólo Sul está para baixo, mas, para uma pessoa no pólo Sul, é o pólo Norte que está para baixo... O sentido “para baixo” dirige-se sempre para o interior da Terra!
Solstício e Equinóceo
No momento em que os dois hemisférios recebem luz e calor de maneira igual, o fenômeno é denominado de Equinócio, que se inicia nos dias 21 de Março e 23 de Setembro, a principal característica desses dias é que as noites e os dias possuem o mesmo tempo de duração(12horas), essas datas determinam o começo do outono e da primavera.
21 de Março: sobre a linha do Equador, o sol determina o início da primavera para o hemisfério Norte e do Outono para o hemisfério sul. O dia e a Noite terão a mesma duração(12 horas) em todas as regiões do planeta.
23 de Setembro:sobre a linha do Equador, o sol determina o início da primavera para o hemisfério sul e do outono para o norte. O dia e a noite terão a mesma duração em todas as regiões do planeta.
Estações do Ano
Em determinados meses do ano um hemisfério recebe luz e calor com mais intensidade que o outro, dando origem a verões e invernos. Quando é verão no hemisfério sul é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Já no outono e primavera a quantidade de luz e calor se equivale.
As datas que marcam o início das estações do ano determinam também a maneira e a intensidade com que os raios solares atingem o nosso planeta em seu movimento de translação. Essas datas recebem a denominação de equinócio e solstício.
As estações do ano estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das atividades humanas, como a agricultura e a pecuária. Além disso, determinam os tipos de vegetação e clima de todas as regiões da Terra. E são opostas em relação aos dois hemisférios do planeta (Norte e Sul).
Quando no hemisfério Norte é inverno, no hemisfério Sul é verão. Do mesmo modo, quando for primavera em um dos hemisférios, será outono no outro. Isso ocorre justamente em razão da posição que cada hemisfério ocupa em relação ao Sol naquele período, o que determina a quantidade de irradiação solar que está recebendo.
Durante o inverno, as noites são mais longas, pois o Sol se afasta da linha do Equador. É esse afastamento que faz as temperaturas diminuírem. Já durante o verão, os dias são mais longos, pois o Sol se aproxima da linha do Equador e dos trópicos. Em razão disso, as temperaturas se elevam. No outono e na primavera, os dias e as noites têm a mesma duração.
Vale ressaltar que as datas utilizadas na determinação do começo e do final de cada estação do ano (21/3; 21/6; 23/9; 21/12) são convenções. Foram determinadas para facilitar a nossa vida, pois, na verdade, a interferência de diversos fatores tende a alterar esses dias, para mais ou para menos, a cada determinado período de tempo.
A estação se inicia, de fato, quando o planeta Terra e o Sol estão numa posição em que os raios solares incidem perpendicularmente a linha do Equador (primavera e outono) ou a um dos trópicos (verão e inverno).
Estações do Ano - 2010
Hemisfério Norte Hemisfério Sul Data Hora
Equinócio Primavera Outono 20/03 14:32:12
Solstício Verão Inverno 21/06 08:28:25
Equinócio Outono Primavera 23/09 00:09:01
Solstício Inverno Verão 21/12 20:38:27
Estações do Ano - 2011
Hemisfério Norte Hemisfério Sul Data Hora
Equinócio Primavera Outono 20/03 20:20:43
Solstício Verão Inverno 21/06 14:16:29
Equinócio Outono Primavera 23/09 06:04:37
Solstício Inverno Verão 21/12 02:30:02
domingo, 9 de maio de 2010
Afélio e Periélio
A Terra... Movimento de Translação
Marés
Em relação ao centro da Terra, um lado está sendo puxado na direção da Lua e o outro lado está sendo puxado na direção contraria.A maré do lado oposto não é causada pela rotação da Terra. Como a água flui muito facilmente, ela se empilha nos dois lados da Terra, que fica com um bojo de água na direção da Lua e outro na direção contrária.
Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta. Aproximadamente seis horas mais tarde(6h12min), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90º da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180º da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar.
Se a terra fosse totalmente coberta de água, a máxima altura da maré seria 1m. Como a Terra não é completamente coberta de água, vários aspectos resultantes da distribuição das massas continentais contribuem para que a altura e a hora da maré variem de lugar a outro. Em algumas baías e estuários a smarés chegam a atingir 10m de altura.
Eclipse Lunar
Um eclipse Lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. Á distancia da Lua, 384 mil km, a sombra da terra, que se estende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do sol, que só é visivel em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visivel por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de toda parte noturna da terra, eclipses da lua são muito mais frequentes que eclipses do sol, de um dado local na Terra. A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hs, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hs.
Eclipse Solar
Durante um Eclipse Solar, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 Km/min para Leste, devido a órbita da Lua em torno da Terra, o máximo de um eclipse dura no máximo 7 1/2 minutos.
Portanto um eclipse solar total só é visivel, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a terra, chamada de caminho do Eclipse. Em uma região de aproximadamente 3.000km de cada lado do caminho do eclipse, ocorre um eclipse parcial.
Eclipse Total e Parcial da Lua
Eclipses
Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um Eclipse Lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um Eclipse Solar.
Eclipse do Sol e da Lua são os eventos mais espetáculares do céu. Um Eclipse Solar ocorre quando a Lua esta entre a Terra e o Sol. Se o disco inteiro do Sol está atras da Lua, o Eclipse é total. Caso contrário, é parcial. Se a Lua está próxima de seu apogeu (ponto mais distante de sua órbita), o diâmetro da Lua é menor que o do Sol, e ocorre o eclipse anular.
sábado, 8 de maio de 2010
As Fases Lunares
Em casa dia da lunação enxergamos a Lua um pouco diferente e assim podemos imaginar cerca de 30 diferentes fases da Lua - mas isso ainda não é o bastante.
Porém, na prática, geralmente apenas quatro fases lunares recebem denominações especiais: são as luas crescente, cheia, minguante e nova.
As fases Crescente, Cheia, Minguante e Nova não duram uma semana, como sugerem alguns calendários. Na verdade elas acontecem apenas num dia do mês e em instantes criticos que correspondem a situações geométricas muito bem definidas na posição relativa entre Sol, Terra e Lua.
No caso dos ''quatros'' (crescente e minguante), um observador vê a metade do disco lunar iluminado. Ou, em outras palavras, a metade do hemisfério lunar voltado para a Terra - o que por sua vez corresponde a 1/4 da superfície lunar iluminada, daí o termo.
Quando é Lua Cheia vemos o disco lunar 100% iluminado. Quando é Lua Nova não a vemos, pois não há luz solar refletida (0% de iluminação). Nos demais dias do mês a Lua não é cheia e nem nova. Ela pode estar crescendo ou minguando, mas enquanto não chegar o momento, ainda não será quarto-crescente nem quarto-minguante.
Uma mesma fase lunar ocorre para o mundo todo, não importa a localização do observador. Porém, elas não são vistas da mesma forma. No hemisfério Norte o aspecto da Lua é invertido em relação ao visto por um observador no hemisfério Sul.
É quando o hemisfério lunar voltado para a Terra não reflete nenhuma luz do Sol. Dizemos também que a Lua está em conjunção com o Sol. A Luan Nova só é visível durante os eclipses do Sol que, aliás, só acontecem quando é Lua Nova. Nessa fase, o ângulo entre Sol, Terra e Lua é praticamente zero. A Lua Nova nasce por volta das seis horas da manhã e se põe às seis da tarde. Ou seja, ela transita pelo céu durante o dia.
Crescente
Cerca de sete dias e meio depois de uma Lua Nova, a Lua deslocou-se 90° em relação ao Sol e está na quadratura ou primeiro quarto. É o quarto-crescente. A Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite. Seu aspecto é o de um semicírculo voltado para o Oeste. Vista do hemisfério Sul, a aparência do quarto-crescente lembra a letra ''C'', de crescente. Mas no hemisfério Norte, ao contrário, a Lua crescente se parece um ''D''.
Cheia
Passados 15 dias da Lua Nova, dizemos que a Lua está em oposição ao Sol . É Lua Cheia. Os raios solares incidem verticalmente sobre o nosso único satélite natural, iluminando 100% do hemisfério voltado para a Terra. O ângulo Sol-Terra-Lua agora é de 180 graus.
Curiosamente, essa é a pior ocasião para observar a Lua ao telescópio, pois a luz do Sol que incide sobre o satélite quase não produz sombra, o que dificulta o reconhecimento da crateras e outros acidentes do terreno. A Lua Cheia é visível durante toda a noite, nascendo por volta das dezoito horas e se pondo às seis da manhã. Somente numa noite de Lua Cheia pode acontecer um eclipse lunar.
Minguante
Uma nova quadratura surge quando a diferença angular é de 270º. Neste dia, o aspecto da Lua é de um semicírculo voltado para o Leste. A Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia, aproximadamente. O quarto-minguante é também conhecido como quarto-decrescente e, vista do hemisfério Sul, a Lua realmente lembra uma letra ''D'' ( de decrescente).
Em qualquer fase intermediária podemos imaginar o lado iluminado da Lua como sendo um grande arco. A flecha dele disparada irá sempre atingir o Sol, indicando sua direção, mesmo que o astro-rei não esteja mais acima do horizonte.
Luz cinérea
Há algo de misterioso na Lua. Um fenômeno que acontece próximo da Lua Nova. Uma claridade tênue, porém marcante, ilumina o lado do satélite que deveria estar no escuro. Esse brilho fantasmagórico dura poucas noites e desaparece quase sem deixar lembranças.
É a lua cinérea (ou luz cinzenta). Por milhares de anos ela intrigou a humanidade, até que um artista italiano de múltiplas habilidades propôs uma explicação para o fenômeno.
A luz cinérea acontece poucos dias antes e depois da Lua Nova, quando a maior parte do hemisfério noturno da Lua está voltado para nós. Como a Terra reflete muito mais luz que a Lua, acaba iluminando o satélite por reflexão. E embora essa luz seja muito mais fraca que a solar, a porção escura da Lua acaba se tornando visível por contraste.
A luz cinérea faz três percursos até chegar aos nossos olhos. Primeiro, ela sai do Sol e vem iluminar a Terra; depois é refletida pela Terra e vai iluminar a face noturna da Lua. Em seguida parte da Lua novamente em direção ao nosso mundo, chegando até você, que está observando o satélite.
Além disso, ela pode variar de intesidade. Quanto mais nuvens envolverem a Terra, maior será a quantidade de luz refletida para a Lua e de volta para nós. Por isso existe relação entre as condições meteorológicas terrestres e a luz cinérea.